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sábado, 5 de fevereiro de 2011

Brincar com fogo

Agora um post vindo de músicas. Se prestarmos atenção, brincar com fogo é uma expressãomuito comum no mundo musical. Como exemplo posso citar Playing ith fire, do Stratovarius (música que originou o post) e Vida Real, do RPM (música de abertura do BBB), na qual a letra diz:
"O mundo é perigoso
cheio de armadilhas
de mistério e gozo
verdades e mentiras
viver é quase um jogo
um mergulho no infinito
mas se souber brincar com o fogo
não há nada mais bonito"
Enfim, qual o sentido de brincar com o fogo? Brincar com fogo é lgo muito legal (trilegal como diriam meus amigos gaúchos), entretanto é extremamente perigoso . Assim,na visão dos compositores (e naminha também); na vida nunca se sabe o que está por vir, se vamos nos queimar ou curtir o momento, se será prazer ou dor.
Mas apesar dessa imprevisibilidade, nós podemos nos preparar. Se você estiver vestido adequadamente(roupas de amianto), não irá se queimar; igualmente, na vida nós podemos ter uma "roupa protetora" psicológica. Com essa "roupa" nós não evitamos nos queimar, mas impedimos as feridas, encontrando prazer na dor e mantendo a tranquilidade psiquica.
E agora a melhor parte, a de fazer o leitor pensar.
E você, caro leitor do vlieboot, o que tem feito para aprender a brincar com o fogo? E para tecer sua "roupa protetora"? Sei que alguns já tem uma cota de malha, mas nem estas são impenetráveis, logo, sempre há algo a aperfeiçoar.
Sexta feira tem boliche com bombas e dinamites no meu bunker em Utrecht...

domingo, 30 de janeiro de 2011

Um detalhe

Apesar de o vlieboot ser um navio holandês, o "capitão" a que se reefere o blog é belga.

Tá ok. Qual a diferença?
Só uma, holandeses são protestantes, belgas são católicos. Isso me permite escrever sob o ponto de vista de um fiel católico, que seria incondizente com um holandês.

E como ambos os países ja foram por muito tempo um só, não vai fazer muita diferença nosso capitão ter nascido em Liége...

A sociedade da necessidade

Quando me propus a manter um blog, resolvi manter uma linha anticapitalista (apesar do nome remeter ao início do capitalismo financeiro).Isso implica diretamente em atacar nossa sociedade capitalista (por culpa do golpe de 64 ainda o somos).
Um ponto interessante é o quanto a sociedadecria necessidades. Nos últimos dois séculos, a ciência tem progredido muito, em especial nos campos da mecânica e elétrica (principalmente eletrônica). E a função mais nobre da ciência é melhorar  vida humana. Uma das formas encontradas é facilitar as tarefas a serem realizadas. Entretanto, a sociedade capitalista acaba mudando isso, transformando o que a ciência cria em produtos de mercado e necessidades absolutas.
Marconi, Bell, Morse e Tesla (meu ídolo) trabalharam muito para a melhoria das comunicações, criaram o telégrafo, o telefone e o rádio. Mas nenhum deles almejava a exploração desenfreada de suas criações. Há 100 anos, quase ninguém sonhava em ter um telefone em casa. Hoje não conseguimos desgrudar do celular.
E aí está a chave do post. Nós realmente precisamos disso? Muitos dirão que sim, que na sociedade moderna tudo isso é necessário. Mas somos realmente tão modernos? Qual a diferença entre nós e as pessoas de 20 anos atrás? O que faz com que eles tenham conseguido viver tão bem sem celulares e nós não conseguimos largar o nosso por um dia que seja?
Dir-se-á que é a força do hábito que nos impele a isto. Sim, mas de onde vem este hábito? Ele vem de uma necessidade real ou é fruto da necessidade capitalista de consumir? Este hábito foi criado pelas empresas de tecnologia, que sabem que não é uma extrema necessidade, mas o promovem como tal. Porque vender coisas não tão úteis dá lucro.

E idem para computadores e internet...

domingo, 16 de janeiro de 2011

The captain of Flyut

me desculpem por trocar de novo o nome do blog, mas havia um erro na grafi do antigo nome, e o nome correto estava indisponível.
o novo nome faz menção aos navios da esquadra holandesa da Idade Moderna, que era o melhor e mais avançado tecnologicamente. com estes navios os holandeses percorreram os quatro cantos do mundo; igualmente, pretendo eu esquadrinhar todas as facetas da nossa sociedade, explorando com o vlieboot (flyut em ingles) que é a minha mente, pretendo ajudar meus leitores a conduzir seus próprios flyuts, a ponto de possam ser comandantes das expedições do flyut do seu "eu".

Sonhos

Ontem, eu estava sem nada para fazer, e acidentalmente peguei um livro para ler. O acidente está no livro que eu escolhi, Nunca desista do seus sonhos, do psicólogo Augusto Cury. Como é presumível pelo título do livro, o assunto são os sonhos. Algumas horas mais tarde, conversei com a Camille, do Pula uma linha, a respeito do tema. E refletindo um pouco mais, acabei tendo idéia para o post.

Cheguei à conclusão de que sonhos são extremamente importantes para nossa existência, pois sem eles nossa vida se torna vazia. Alguns podem afirmar que os desejos podem suprir a falta de sonhos, mas não. os desejos são espiritualmente vazios, e desistimos deles nos primeiros obstáculos, já os sonhos são mais fortes, te levando até as últimas consequências.
Concluí também que nunca sonhamos tão pouco quanto hoje. Vivemos na era em que tudo está na nossa mão, nada parece impossível. numa sociedade assim torna-se difícil ser um sonhador, a mídia pressiona as pessoas para que sonhem apenas com os sonhos que a enriquecem. exceto estes sonhos, a sociedade não quer que sonhemos, pois os sonhos nos levam a contestar o mundo à nossa volta e isso não é nada bom.
Viver sem sonhos, além de representar um vazio interior, também nos deixa despreparados para nossos problemas emocionais. nunca tivemos uma geração com tantas mordomias e tão mal preparada para a vida quanto a de hoje.
E os poucos sonhadores, com o que sonham hoje?  Um dos maiores sonhos das pessoas, e o meu também, é a liberdade. Apesar de pensarmos, hoje nós não somos livres, masi isso fica pra outro post.

e você, caro leitor do Higlander, com o que você sonha?

Janela atômica

pois bem, sei que ninguem lia o janela atômica, mas ainda assim informo que o janela atomica agora vai se chamar the higlander. mais tarde vou criar uma página para explicar melhor a origem do blog e do nome